Information architecture

A Arquitetura da Informação (AI) é a prática de organizar, estruturar e categorizar o conteúdo de forma eficaz e lógica, visando melhorar a experiência do utilizador. O principal objetivo da AI é garantir que os utilizadores possam encontrar facilmente as informações que procuram, com um fluxo intuitivo de navegação.

A arquitetura da informação abrange a criação de sistemas de organização e navegação que sejam claros, coerentes e acessíveis. É uma ferramenta fundamental para as equipas de design para estruturar conteúdo de maneira que se alinhe com as necessidades do cidadãos e objetivos de negócio.


Como Aplicar

Para criar uma arquitetura de Informação é preciso ter em conta 5 pontos fundamentais:

1. Pesquisa e auscultação do Cidadão Antes de qualquer coisa, é essencial realizar pesquisas com o utilizador final, através de entrevistas e testes para entender como navegam e o que precisam. Isso ajuda a criar uma estrutura lógica e intuitiva para o conteúdo.

2. Definir objetivos e conteúdo É extremamente importante ter definição clara dos objetivos do projeto, seja na ótica do utilizador, seja na ótica do negócio.Depois desta definição os conteúdos já existentes devem ser inventariados e estruturados Em projetos de grandes dimensões, este processo pode incluir textos, imagens, descrição do que é pretendido.

3. Organizar e categorizar Existem várias ferramentas que nos ajudam na descoberta de como organizar a informação, através de pesquisa com o Cidadão. Uma dessas ferramentas é o card sorting que nos ajuda a entender como quem vai usar organizar e categoriza / arruma a informação. Com esta abordagem, conseguimos criar taxonomias — uma forma de classificar e organizar o conteúdo. Pode ser uma estrutura hierárquica (árvore) ou baseada em tópicos.

4. Desenhar mapas e fluxos Através de diagramas de fluxos de navegação e mapas de site, já com a definição e todo um trabalho de pesquisa realizado, já conseguimos criar estes elementos que nos vão ajudar a ter visão da hierarquia de informações e as conexões entre as diversas páginas e conteúdos. Na equipa para esta tarefa utilizamos o MIRO para montar os nossos fluxos e mapas.

5. Testar e iterar Não só na fase de descoberta, testamos as nossas soluções e propostas. Depois de termos a arquitetura da informação estruturada e apresentada à equipa, à testes as estruturas de navegação, que podem e devem voltar a ser feitos para prova de conceito, através da observação e interação com o esquema. Star aberto a ajustar a arquitetura e garantir que ela seja intuitiva e funcional é fundamental para conseguirmos desenhar soluções que vão ao real encontro das necessidades.

Princípios

Clareza e Consistência

Mantenr a estrutura simples e consistente. Usar termos familiares e evitar jargões ou variações na nomenclatura.

Flexibilidade

A arquitetura precisa ser flexível o suficiente para evoluir com o tempo, à medida que novos conteúdos ou funcionalidades são adicionados ao sistema.

Hierarquia Visual

Organizar as informações de forma hierárquica, com um fluxo lógico que facilita a navegação e a compreensão aos utilizadores. As informações mais importantes devem ser mais acessíveis e destacadas.

Acessibilidade

A AI deve ser construída de forma a ser acessível para todos, incluindo pessoas com incapacidade. Isso inclui considerar as melhores práticas para navegação com teclado, contraste de cores, entre outros aspectos.

Feedback e Iteração

Como qualquer aspecto de design, a AI precisa ser testada e refinada com base no feedback dos utilizadores. A iteração constante é crucial para a melhoria da experiência.

Referências

DXD – Arquitetura da Informação

UX Portugal - Arquitetura da Informação

Interaction Design Foundation – Information Architecture

Optimal Workshop – Information Architecture vs. Navigation

CareerFoundry – A Beginner’s Guide to Information Architecture

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